sábado, 19 de dezembro de 2009

Feliz Humor Novo no SESI



A Cia. Trampo ARTH apresentou a peça "Feliz Humor Novo" no SESI/Campos por ocasião do evento "2º SIPAT da Pedreira Itereré".

O texto aborda os 10 maiores "pecados" que cometemos no ambiente de trabalho. É brincar à sério. É sempre reflexivo e divertido.

Contato com Cia.? (22) 8117-6133



sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

5 dicas!

Que 2010 chegue trazendo o trampo que você procura... Ou trazendo melhoras no você já tem... Ou...


Papai Noel da Cia. Trampo ARTH deixou este mimo: 5 DICAS PARA SER MAIS ASSERTIVO

A assertividade é a capacidade de agir de forma correta, sincera e pontual, ou seja, uma competência muito difícil de praticar diariamente, pois as pessoas confundem assertividade com agressividade.

A atitude agressiva é também direta e pontual, mas impulsiva e sem levar em consideração seus efeitos no outro. Já a atitude assertiva tem como principal diferencial o entendimento do impacto que esta ação tem sobre o outro.

5 DICAS PARA SER MAIS ASSERTIVO

1. AUTO-CONHECIMENTO - o primeiro passo para agir de forma mais assertiva é ampliar o conhecimento sobre sua forma de lidar com as situações do dia-a-dia. Como você reage diante de uma situação-problema?

2. SEJA PRÓ-ATIVO - agir com assertividade significa tomar uma posição a respeito das coisas que acontecem, não se omitir, opinar, realizar.

3. SEJA HONESTO - é fundamental agir com honestidade para si mesmo. Há pessoas que dizem sim somente para agradar os outros e vivem frustradas. Seja franco com seus sentimentos, desejos e vontades. Apenas tome cuidado para não ser rude.

4. SEJA DIRETO - não enrole, não deixe para depois, faça agora. Assertividade é ir direto ao ponto, de modo claro e objetivo.

5. PENSE ANTES DE AGIR - o que diferencia a assertividade da agressividade é esta capacidade de pensar antes de agir. Para isso, o controle emocional é fundamental. Portanto, pense, analise e faça.


Qual sua dica para ser mais assertivo? Qual a maior dificuldade que você encontra para ser mais assertivo? Comente.


(Rogerio Martins)

sábado, 5 de dezembro de 2009

Cia. Trampo ARTH na Campanha de Natal da Leader.



A Cia. Trampo ARTH participa da Campanha "Já é Natal a Leader" em parceria com a Case Marketing, empresa responsável pelas ações publicitárias destas lojas de departamento.

Na loja de Campos os atores Sidney Navarro e Elias Mendonça dão vida aos "ajudantes de papai noel" Vermelhos da Leader, interagindo com o público, divertindo-o.

A campanha, em Campos, com a participação doa atores, começou neste sábado e domingo e se estenderá nos próximos sábado e domingo e, depois, do dia 19 a 24/12/09.

A Cia. Trampo ARTH atua em eventos empresariais, com performances e peças de teatro voltadas a temáticas corporativas.

Contato: arthconsult@gmail.com ou (22) 8117-6133 (Aucilene)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Temos pouco tempo!!!

Funcionários querem levantar R$ 250 mil para comprar a marca "Monitor Campista"


Em reunião com representantes do Movimento Viva Monitor, na tarde de ontem (27/11/09), o diretor presidente dos Diários Associados, Maurício Dinepi, fixou em R$ 250.000,00 o valor da marca “Monitor Campista” para o caso de compra pelos seus ex-funcionários. Além disso, foi mantido o prazo de 4 de dezembro para a confirmação da compra.


Participaram da reunião com Dinepi os ex-funcionários Cilênio Tavares e Claudia da Conceição Santos, além de Paulo Thomaz (AIC) e Graciete Santana (Sepe), todos integrantes do Viva Monitor.


Na Associação de Imprensa Campista, os ex-funcionários e demais simpatizantes do movimento decidiram abrir uma campanha pública de arrecadação de recursos para tentar, até o próximo dia 4, atingir o valor fixado.


Todos os doadores (pessoas físicas ou jurídicas) serão identificados em uma lista única publicada no blog do Movimento Viva Monitor (http://vivamonitor.blogspot.com), com nomes e valores doados. Em caso de a meta não ser atingida, os recursos serão devolvidos.


Qualquer valor pode ser doado em nome da Associação de Imprensa Campista (Banco Itaú, agência 2997, conta corrente 24529-1), preferencialmente por meio de depósito identificado. Comprovantes de depósito ou de transferência devem ser enviados para o e-mail (contatovivamonitor@gmail.com ) aos cuidados de Paulo Thomaz, informando nome completo do doador, endereço, telefone e CPF.

O total parcial das doações será informado constantemente no blog Viva Monitor.


O objetivo do movimento é reativar o jornal Monitor Campista com as mesmas características de independência editorial e qualidade jornalística.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Repertório




Quem somos?
Arte-educadores teatrais, trabalhando em conjunto com o RH das empresas, oferecendo a possibilidade de usar o teatro como método de treinamento diferenciado para qualquer ocasião (SIPAT’s, palestras, festas de confraternização, eventos em geral), dentro da necessidade individual e particular (temática) de cada empresa.


Contato:
Tel.: (22) 8117-6133 – Campos dos Goytacazes/RJ
E-mail: arthconsult@gmail.com ou aucilene.freitas@gmail.com


O Teatro Empresarial

Acreditamos que a imaginação, o lúdico e a arte são ferramentas altamente eficazes em processos de desenvolvimento, e que, portanto, podem e devem ser utilizadas em todo tipo de intervenção. E o Teatro Empresarial entra, fundamentalmente, para trazer estratégias mais criativas ao trabalho com crescimento e desenvolvimento como o grande representante desta proposta.

A proposta do Teatro Empresarial facilita e inova os meios convencionais de treinamento, buscando sempre a possibilidade de um processo de crescimento humano e de mudança de paradigmas na organização.

A dramatização é um excelente veículo de aprendizagem e de mudanças de comportamento, pois propõe situações em que as pessoas possam identificar-se com os personagens e ações, facilitando a sensibilização dos funcionários para a reflexão e solução de problemas, promovendo aprimoramento da qualidade de seus produtos e serviços.

O Teatro Empresarial não deve ser entendido como mero entretenimento, mas como uma ferramenta alternativa, um verdadeiro dispositivo, atrelado às demandas da empresa e à possibilidade de um diagnóstico mais amplo e transversal (transversal no sentido de fazer a empresa perceber a teia das circunstâncias internas, apreendendo-a no sentido ativo, problematizando questões, permitindo observar as redes que se cruzam, as relações que se constroem (ou desconstroem); perceber em toda a sua estrutura onde algo esbarra, atravessa, desconecta ou interrompe o fluxo contínuo).

O Teatro torna-se uma ferramenta eficaz porque lida com diversas linguagens, com uma variedade múltipla de signos e também porque se constrói fundamentalmente através da relação grupal. Quando se fala em qualidade total, em empresa de sucesso, a condição sine qua non é o ser humano e a valorização de sua criatividade, imaginação, habilidade, percepção de situações novas, raciocínio sistêmico, tomada de decisões, aspectos estes comuns no fazer teatral.

O que fazemos?
Desenvolvemos esquetes e/ou peças teatrais relacionados a diversos temas inerentes à rotina de uma empresa. São criadas várias dinâmicas que podem abordar assuntos como comunicação, relacionamento, segurança de trabalho, qualidade de vida, motivação e desafios, entre outros; dentro das necessidades da empresa. Os textos podem ser já montados e consagrados ou desenvolvidos, exclusivamente para as situações solicitadas.

Este trabalho pode ser apenas apresentado inserido no contexto de algum evento específico, assim como pode ser complementado com um bate-papo, após a apresentação, com os funcionários, onde se procura buscar identificar os possíveis problemas e soluções demonstrados através das personagens e abordadas em cena.

Como funciona?
Uma das maneiras de se trabalhar com o Teatro na empresa, é através da apresentação de uma cena como estímulo para debates e cuja temática é desenvolvida para abrir questões e não para encerrar "verdades". A cena busca ser provocadora, mobilizadora, capaz de aquecer o público para uma leitura que forneça subsídios para reflexões e mudanças.

Uma outra maneira de se trabalhar é fazer a platéia Ver/Refletir uma cena para, em seguida, através de um processo interativo, estimular o funcionário para Viver a situação (muitas vezes inconscientemente produzida por ele no dia-a-dia de seu trabalho). Ele, agora, passa de espectador à protagonista da ação dramática, de objeto a sujeito, de observador a agente. Assim, ao viver a história do outro (por exemplo, de atendente a cliente), ele tem uma nova ótica do processo, das tessituras do mercado, uma visão mais ampla da cadeia das relações e da emergência do outro. O Teatro, dessa maneira, permite uma expansão de seus atributos, abrindo portas para Diagnósticos na Empresa, Seleção/Recrutamento, Avaliação Psicológica e Treinamento. A trilogia VER/DEBATER/VIVER estabelece uma dinâmica rica, concreta, viva e de mudanças imediatas.

Os papéis agora se invertem. Mais do que a empresa que patrocina o Teatro, é o Teatro que ajuda a "patrocinar" o crescimento humano na empresa. A empresa que aposta no desenvolvimento do seu funcionário, encontra no Teatro Empresarial uma ferramenta de grande valor, pois as cenas servem como um "envolvimento" para uma seqüência de trabalhos.

No Teatro damos a oportunidade do indivíduo de identificar-se com os personagens, sem uma exposição direta. As pessoas colocam-se para o personagem e não para o "problema real. Caminhando um passo além, consegue-se inverter papéis no plano do "como se", o que dá uma nova roupagem a antigos tabus. Dados de realidade emergem mais facilmente de forma "lúdica" e isso fica totalmente claro no momento dedicado a um debate ou a um compartilhar de sensações experimentadas.

Algumas sinopses de peças/esquetes:

Mandão?! Teimoso?! Eu?!!!

Sinopse: Uma adaptação da história “Dois Idiotas Sentados, Cada Qual no seu Barril” de Ruth Rocha, para o teatro. Conta a história de dois vizinhos que, sentados - cada qual em sua propriedade – sobre um barril de pólvora, com uma vela na mão, travam uma verdadeira “queda de braço” para ver quem apaga a vela primeiro.

O texto, através de uma linguagem lúdica, cômica e de fácil assimilação, aborda temas como disputa por poder, intolerância, intransigência, responsabilidade etc., podendo ser apresentado tanto para público adulto como infanto-juvenil.

Um dia-a-dia Anônimo

Sinopse: Atores encenam algumas situações do cotidiano dos motoristas e cobradores de coletivos e seus passageiros dentro de um ônibus imaginário.

Aborda a importância e responsabilidade da atividade profissional, prevenção de acidentes no trânsito, segurança no trabalho etc.


Feliz Humor Novo!

Sinopse: Aborda os 10 maiores pecados cometidos no ambiente de trabalho em equipe, que são: Fazer fofoca de colegas ausentes, Rejeitar o trabalho em equipe, Ser antipático(a), Deixar conflitos pendentes, Ficar de cara fechada, Deixar de cultivar relacionamentos, Não ouvir os colegas, Não respeitar a diversidade, Apontar o erro do outro e Ficar nervoso(a) com a equipe.

Com isso, falamos sobre trabalho em equipe, inter-relacionamento e inúmeros outros assuntos (stress, mau-humor, qualidade de vida, etc.).

No divã

Sinopse: Comédia com 2 atores. Um homem vai ao um consultório para uma sessão de psicanálise com o intuito de resolver conflitos ligados à crise de identidade. No entanto, é submetido a uma consulta não lá muito ortodoxa. Contudo, parece deixar o consultório com o firme propósito de colocá-la em prática. Diálogo entre paciente e terapeuta (ou pseudo-terapeuta) abordando as diversas crises pelas quais o ser humano pode passar em função do cotidiano.

De modo lúdico levamos à reflexão de nossos valores, como estamos conduzindo nossa vida, nossas escolhas, de modo amplo. Aborda questões: relacionamentos de toda natureza, stress, qualidade de vida etc.

Dengue sem fronteiras

Sinopse: Um casal de esnobes milionários se depara com o perigo de um mosquitinho que não respeita fronteiras sociais.
Aborda a necessidade de prevenção contra a doença, os cuidados que se deve tomar, os riscos etc.

Primavera Inexistente – A crônica de uma morte anunciada.

Sinopse: diário de uma árvore narrando seu nascimento, vida e morte.
Aborda a sobre a necessidade de preservação do meio-ambiente.

Agentes em Ação – Operação Integração

Sinopse: Três atores com bonés nas cores vermelho, amarelo e verde, fazendo uma referência aos sinais PARE – ATENÇÃO – SIGA, entram em cena como se fossem agentes de espionagem.

Abordam a platéia e efetuam uma blitz, em que são desenvolvidos exercícios de descontração, coordenação motora e quebra-gelo.

Acabada a blitz, os atores agentes abordam temas relacionados à INTEGRAÇÃO, LIDERANÇA E CONHECIMENTO , como deveríamos nos comportar perante as mudanças, e que através destes quesitos, o sucesso é garantido.
Tudo isso se desenrola através de cenas e situações do dia-dia.

Agentes em Ação – Operação Meio-Ambiente

sinopse: Três atores vestidos de branco, com bonés nas cores vermelho, amarelo e verde, fazendo uma referência aos sinais PARE – ATENÇÃO – SIGA, entram em cena como se fossem agentes de espionagem.

Abordam a platéia e efetuam uma blitz, em que são desenvolvidos exercícios de descontração, coordenação motora e quebra-gelo.
Acabada a blitz, os atores agentes abordam temas relacionados à preservação do meio ambiente, a importância da água, os cuidados com a poluição, biodiversidade e outros.
Tudo isso se desenrola através de jogos de competitividade, integração e perguntas e respostas.

Aquela Mina

Uma forma lúdica de abordar a prevenção a doenças sexualmente transmissíveis e HIV-Aids.

Sinopse: Texto de Aderbal Freire-Filho - Um homem do século XXI fala dos perigos da vida moderna e da necessidade de se proteger. Porém, não admite usar camisinha – para ele, ao menos no amor, o homem deve continuar livre de defesas.

Uma mulher interessada nela – e cortejada por outro homem que atende à sua exigência de usar camisinha – trata de convence-lo de que o uso do preservativo não é contra a natureza do homem.
O argumento definitivo da mulher é que a principal característica do animal homem é a inteligência e que usar camisinha e usar a inteligência, como os pássaros usam as sas, o leão usa a força, outros animais usam o instinto.

Este sexo é Feminino
Um espetáculo em homenagem às mulheres.

Sinopse: Colagem de textos/músicas que falam da condição feminina nos dias atuais. Pode ser apresentado em eventos como Dia da secretária, Dia Internacional da Mulher ou qualquer que tenha um público feminino como alvo.

OBS.: criamos sob encomenda de assunto que o cliente deseja abordar, de acordo com a ocasião; desde que com antecedência mínima de 20 dias.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cia Trampo Arth: Um dia-a-dia anônimo.



Teatro na Empresa

A Cia. Trampo Arth apresentou na III SIPAT da Auto Viação São João, nesta segunda-feira, dia 23/11/09, a peça "Um dia-a-dia anônimo" retrando a rotina dos motoristas e cobradores de coletivos, assim como dos passageiros.

Com uma abordagem leve, algumas situações vividas por estes profissionais e o público ao qual atendem foram interpretadas, proporcionando uma reflexão sobre importância e responsabilidade implícitas no desempenho da função, sobre cuidados com a prevenção de acidentes, sobre comportamento, interação social entre outros.

Em cena: Aucilene Freitas, Pedro Fagundes, Rosângela Queiroz e Sidney Mavarro.
Sonoplastia: Almir Jr.
Texto: Aucilene Freitas

Contato com o grupo?
(22) 8117-6133 - Aucilene


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Especialistas apontam dez práticas que podem destruir um pequeno negócio.

Matéria sobre práticas que podem acabar com um pequeno negócio. Percebam que das 10 práticas citadas, 3 estão diretamente relacionadas ao RH. Se formos levar isso em consideração, é o mesmo que dizer que 30% do sucesso de um negócio está diretamente relacionado à área de Gestão de Pessoas. Pena que alguns ainda não tenham se convencido disso... É bom ver escrito em resultado de pesquisas.


Especialistas apontam dez práticas que podem destruir um pequeno negócio


Cuidados com recursos humanos e segurança são fundamentais. Tratamento do cliente e compras de produtos devem ser bem pensados

Do G1, em São Paulo

O empreendedor que começa seu negócio normalmente espera problemas, como os entraves burocráticos e as dificuldades financeiras dos primeiros meses. Mas o pequeno empresário corre outros riscos, muitas vezes não tão óbvios. O G1 perguntou a especialistas quais as situações a que o empreendedor deve estar especiamente atento.

Veja a lista das principais armadilhas apontadas por quem entende do assunto para manter o sucesso de um pequeno negócio:

1) Contratar pessoas baratas

“Esse não é nem risco, é certeza de derrota”, diz Hélio Rodrigues da Costa, professor da Fundação Getúlio Vargas do Rio (FGV-RJ). Para o especialista, muitas vezes uma pessoa qualificada para a vaga faz o trabalho de dois ou três funcionários. “É preciso identificar onde na empresa você precisa de pessoas-chave [e investir nisso]", diz Costa.

Reinaldo Miguel Messias, consultor do Sebrae de São Paulo, vai além: “Se você pagar a média do mercado para contratar alguém que está do lado de fora [desempregado], você vai pegar os funcionários que as outras empresas não quiseram”, diz ele. A solução, para o especialista, é pagar mais para tirar bons funcionários de outras empresas.

2) Não reter funcionários e perder conhecimento humano

Esse risco é unânime entre os especialistas e, segundo eles, uma das maiores dificuldades de qualquer empresa é reter bons funcionários. “Hoje em dia é muito difícil achar pessoas comprometidas”, diz Ana Lígia Finamor, professora da FGV-RJ.

Hélio Rodrigues da Costa alerta também que o conhecimento na empresa não pode ficar ligado a uma pessoa ou a um grupo de pessoas, para que o negócio não corra risco caso elas saiam. Ou seja: é preciso evitar aquelas situações em que há tarefas que “só fulano sabe fazer”. “As empresas treinam pessoas, mas têm poucos mecanismos para reter o conhecimento delas”, diz o professor.

3) Não pagar funcionários e tributos dentro da legalidade

Para Messias, não pagar os direitos trabalhistas ou tributos e outras obrigações em dia é “um empréstimo a longo prazo”, já que quase inevitavelmente a empresa vai ter que pagá-los posteriormente e em valor maior.

4) Não trocar fechaduras e cadeados e checar estuque do teto para evitar assaltos

Quando o empresário começa o negócio, alugando uma loja ou galpão, é preciso ficar atento à segurança. “Você não sabe quem alugou o imóvel antes”, diz o consultor do Sebrae, então é preciso trocar fechaduras e cadeados das portas. O consultor do Sebrae também aconselha que os empresários examinem o estuque do teto, para ver se ele é facilmente quebrável, pois ladrões podem entrar retirando telhas e roubar mercadorias e dinheiro.

O empreendedor que começa seu negócio normalmente espera problemas, como os entraves burocráticos e as dificuldades financeiras dos primeiros meses. Mas o pequeno empresário corre outros riscos, muitas vezes não tão óbvios. O G1 perguntou a especialistas quais as situações a que o empreendedor deve estar especiamente atento.

5) Não respeitar a privacidade do cliente

O empreendedor deve ter cuidado com as boas intenções: às vezes, ao enviar cartões, presentes ou outras gentilezas à casa do cliente, pode causar problemas a ele, já que a compra feita pode ser uma surpresa para alguém ou mesmo um segredo.

Messias dá um exemplo: “O sujeito compra um carro e a concessionária manda flores para a casa dele agradecendo pela compra. O problema é que o sujeito é casado e o carro comprado não era para a família, e sim para outra pessoa."

6) Comprar para você, não para o cliente

O empresário precisa pesquisar e conhecer o gosto do cliente e fazer as compras com fornecedores de acordo com isso, e não com seu gosto pessoal, alerta o consultor do Sebrae.

7) Colocar todos os ovos na mesma cesta

Uma situação frequente quando o empreendedor está começando os negócios é depender muito de um único cliente ou fornecedor. A situação deve ser evitada: “É um risco muito grande”, diz Messias.

8) Não calcular todos os custos

Tanto antes de abrir o negócio, para preparar o imóvel, fazer contratações e formar estoque, quanto depois, com a empresa funcionando, é muito frequente que os empresários tenham problemas para estimar seus custos. “Normalmente, a pessoa tem uma ideia, mas depois se surpreende com todos os gastos que precisam ser feitos”, diz Costa, da FGV. Resultado: margem de lucro menor e ainda mais dificuldades para a pequena empresa.

9) Não se relacionar bem com fornecedores

“O fornecedor deve ser seu parceiro, ele vai te dar dicas de tendências, de estoque etc. Você vai ter vantagens”, diz Messias, do Sebrae.

domingo, 15 de novembro de 2009

Neurociência auxiliando profissionais a lidar com dificuldades no trabalho.



"As emoções são contagiosas"


Em entrevista a ÉPOCA, o psiquiatra Srini Pillay, professor de Harvard, explica como usa as descobertas da neurociência para auxiliar profissionais a lidar com dificuldades no trabalho.

(José Antonio Lima)


TREINADOR DE CÉREBROS -  Sirini Pillay é psiquiatra e professor de Harvard.
Srinivasan "Srini" Pillay é um homem ocupado. Formado em psiquiatria, é professor de Harvard, dá diversas entrevistas para a imprensa americana sobre estresse e ansiedade, escreve livros e uma coluna no famoso blog Huffington Post. Além de tudo isso, Pillay atua como coach – um profissional que ajuda as pessoas a enfrentar dificuldades na vida profissional, como uma mudança de emprego ou a disputa por uma promoção.

Neste ramo, Pillay é presidente do NeuroBusiness Group, uma empresa que busca usar as descobertas da neurociência para auxiliar o trabalho dos coaches.

Nesta entrevista a ÉPOCA, Pillay explica como as pessoas poderão usar as orientações dos neurocoaches para resolver problemas como os conflitos no trabalho.

ÉPOCA – Como o senhor usa a neurociência no coaching?

Srini Pillay – Quando pensamos nos negócios, pensamos que eles são feito apenas de dólares. Mas se olharmos com mais atenção veremos que por trás desses dólares há pessoas, e que elas têm cérebros. Para aperfeiçoar os negócios, podemos pensar de três formas: apenas no dinheiro, na forma como as pessoas interagem ou tentar entender o que acontece dentro do cérebro. Se basearmos o coaching apenas no que ocorre no exterior, podemos acabar fazendo recomendações ao cliente que sejam de execução impossível pelo cérebro. Então é preciso voltar para a definição original de coaching, que é criar um contexto que permita uma mudança. O contexto pode ser definido de várias formas e uma delas é a linguagem. O que a neurociência faz é fornecer uma nova linguagem para que os coaches possam trabalhar com seus clientes, uma linguagem mais neutra, que não soa julgadora ou insultante como a linguagem psicológica às vezes soa.

ÉPOCA – E quais são os benefícios desta nova linguagem?

Pillay – Além da nova linguagem, posso citar outros três. Primeiro, esta nova linguagem serve como uma ferramenta alternativa para lidar com clientes resistentes ao coaching. A segunda é nos ajudar a conhecer quais partes específicas do cérebro estão envolvidas em determinadas mudanças que pretendemos instituir. Como sabemos que há vários caminhos para alcançar cada região do cérebro, a neurociência tenta estimular pensamentos que possam alcançar as regiões desejadas. O terceiro fator é o seguinte: muitas pessoas no ambiente corporativo têm dificuldades de acreditar que podem mudar, mas a neurociência ensina que existe um fenômeno chamado neuroplasticidade, que é a habilidade do cérebro de formar novas conexões. Assim, o que o coaching por meio da neurociência faz é criar um contexto, por meio do conceito da neuroplasticidade, de que o cérebro pode mudar. Focando em regiões específicas do cérebro podemos ter ideias sobre estratégias que podemos usar para instituir as mudanças desejadas.

ÉPOCA – O senhor pode dar um exemplo de como isso funciona?

Pillay – Um diretor de uma empresa que seja narcisista e tenha a propensão de pensar muito nele mesmo vai criar ansiedade em toda a empresa por conta deste comportamento. Se você simplesmente disser a esse diretor que ele está criando ansiedade, isso é uma coisa. Mas se você explicar a esse diretor que, ao manter esse tipo de comportamento, ele afeta a região do cérebro responsável pela ansiedade, ele poderá repensar suas atitude. Poderá repensar porque explicaremos também que quando a região responsável pela ansiedade é afetada, o pensamento é perturbado, porque o centro nervoso responsável pela ansiedade está ligado ao centro nervoso que coordena o pensamento. Assim, em vez de julgar o diretor por seu narcisismo, a neurociência coloca aquele determinado comportamento em perspectiva, e mostra as consequências disso, neste caso uma influência negativa na forma de pensar de todos os funcionários.

ÉPOCA – Existe uma área específica na qual a neurociência é mais efetiva?

Pillay – Por enquanto não temos estudos em número suficiente para medir a efetividade da neurociência, mas sim pesquisas que apoiam as estratégias que temos usado. As evidências anedóticas [coletadas sem métodos científicos] mostram que a neurociência é efetiva em quatro áreas: a mudança de um chefe ou diretor, o desenvolvimento da liderança, a tomada de decisão e para medir os níveis de estresse e ansiedade dentro de uma empresa.

ÉPOCA – Então ainda há espaço para a neurociência evoluir?

Pillay – Com certeza. Um dos aspectos mais interessantes da neurociência é estarmos sempre aprendendo coisas novas. Precisamos de muitos outros estudos antes que possamos ganhar mais confiança para saber quais regiões específicas do cérebro atuam sobre determinados aspectos do comportamento. Na neurociência nós temos formas de medir as mudanças, e acho que é neste tipo de aspecto que está a nova onda de estudos que virá. Precisamos saber, especificamente, como determinadas intervenções afetam as maneiras como o cérebro é ativado. Mas é importante dizer que no coaching em geral, mesmo aquele que não usa a neurociência, precisamos de novos estudos para desenvolver metodologias que funcionem ainda melhor.

ÉPOCA – É possível usar a neurociência para resolver conflitos no trabalho?

Pillay – Sim! Eu atendo muitos casos como esse. Quando há conflitos no trabalho, na maioria das vezes as pessoas levam para o lado pessoal. Com a neurociência, em vez de dizer ‘você tem essa opinião e seu colega tem aquela opinião’, é possível mostrar às pessoas o que está acontecendo dentro de suas cabeças.

ÉPOCA – Como isso ocorre?

Pillay – Muitos dos conflitos no trabalho surgem não porque há uma diferença entre os envolvidos, mas porque as emoções de uma pessoa podem afetar automaticamente as emoções da outra. O cérebro tem células nervosas cuja função é refletir, automaticamente, as emoções das outras pessoas. Por exemplo, se eu entro em uma sala e estou bravo com você, automaticamente isso vai acionar seu alerta de irritação. Com isso, há uma boa chance de você ficar bravo comigo, sendo que antes não estava. Isso ocorre porque as emoções são contagiosas, e nós transferimos as emoções de uma pessoa para a outra sem perceber. Assim, se você explica para as pessoas que existem células nervosas no cérebro e que elas imitam as emoções das outras pessoas, elas vão dar um passo atrás, e em vez de responder com um impulso primitivo, elas podem pensar nas coisas e passar a usar algo que chamamos de mecanismo cortical, ou mecanismo consciente, para entender porque os conflitos surgem.

ÉPOCA – O neurocoaching é universal? As mesmas estratégias podem ser usadas em pessoas de culturas diferentes?

Pillay – Esse é outro aspecto positivo do neurocoaching. Ele pode ser usado em qualquer país. A razão é que não estamos trabalhando com fatores culturais, mas sim com um denominador comum, que é o cérebro. Claro que por conta de diferenças culturais as pessoas respondem de forma diferente às mesmas situações, mas o cérebro funciona de forma muito parecida no mundo todo. Apesar de isso ser um tanto óbvio, estudos já mostraram que as funções motoras e o medo, por exemplo, são controlados pelas mesmas partes do cérebro não importando de onde a pessoa vem.





quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fazer a coisa certa mesmo quando essa atitude não atende aos nossos interesses.

Howard Gardner: "É difícil fazer o certo se isso contraria os nossos interesses"



Para o pesquisador norte-americano, autor da Teoria das Inteligências Múltiplas, no século 21 a ética vai valer mais que o conhecimento.



Howard Gardner, que se dedica a estudar a forma como o pensamento se organiza, balançou as bases da Educação ao defender, em 1984, que a inteligência não pode ser medida só pelo raciocínio lógico-matemático, geralmente o mais valorizado na escola. Segundo o psicólogo norte-americano, havia outros tipos de inteligência: musical, espacial, linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, naturalista e existencial. A Teoria das Inteligências Múltiplas atraiu a atenção dos professores, o que fez com que ele se aproximasse mais do mundo educacional.


Hoje, Gardner tem um novo foco de pensamento, organizado no que chama de cinco mentes para o futuro, em que a ética se destaca. "Não basta ao homem ser inteligente. Mais do que tudo, é preciso ter caráter", diz, citando o filósofo norte-americano Ralph Waldo Emerson (1803-1882). E emenda: "O planeta não vai ser salvo por quem tira notas altas nas provas, mas por aqueles que se importam com ele".


Além de lecionar na Universidade de Harvard e na Boston School of Medicine, ele integra o grupo de pesquisa Good Work Project, que defende o comportamento ético. Esse trabalho e o impacto de suas ideias na Educação são temas desta entrevista concedida à NOVA ESCOLA em Curitiba, onde esteve em agosto, ministrando palestras para promover o livro Multiple Intelligences Around the World (Inteligências Múltiplas ao Redor do Mundo) ainda não editado no Brasil.


A Teoria das Inteligências Múltiplas causou grande impacto na Educação. Após 25 anos, o que mudou?


HOWARD GARDNER Durante centenas de anos, os psicólogos seguiam uma teoria: se você é inteligente, é assim para tudo. Se é mediano, se comporta dessa maneira todo o tempo. E, se você é burro, é burro sempre. Dizia-se que a inteligência era determinada pela genética e que era possível indicar quão inteligente é uma pessoa submetendo-a a testes. Minha teoria vai na contramão disso. Se você me pergunta se minhas ideias tiveram impacto significativo, eu digo que não. Não há escolas e cursos Gardner, mas pessoas que ouvem falar dessas coisas e tentam usá-las.


As escolas têm dificuldade em acompanhar mudanças como essa?


GARDNER As instituições de ensino mudam lentamente e estão preparando jovens para os séculos 19 e 20. Além disso, os docentes lecionam do modo como foram ensinados. Mesmo que sejam expostos a novos conhecimentos, é preciso que eles queiram aprender a usá-los. Se isso não ocorre, nada muda.



Como sua teoria pode ser incorporada às propostas pedagógicas?


GARDNER No livro Multiple Intelligences Around the World, lançado este ano, diversos autores descrevem como implementaram minhas ideias. Enfatizo duas delas: a primeira é a individualização. Os educadores devem conhecer ao máximo cada um de seus alunos e, assim, ensiná-los da maneira que eles melhor poderão aprender. A segunda é a pluralização. Isso significa que é necessário ensinar o que é importante de várias maneiras - histórias, debates, jogos, filmes, diagramas ou exercícios práticos.



Como fazer a individualização do ensino numa sala com 40 estudantes?


GARDNER Realmente é mais fácil individualizar o ensino numa sala com dez crianças e em instituições ricas. Mas, mesmo sem essas condições ideais, é possível: basta organizar grupos formados por aqueles que têm habilidades complementares e ensinar de modos diferentes. Se o professor entende a teoria, consegue lançar mão de outras formas de trabalhar - como explorar o que há no entorno da escola. Se ele acredita que só com equipamentos caros vai conseguir bons resultados em sala de aula, não entendeu a essência do pensamento.



A lista de conteúdos está cada vez maior. Como dar conta do programa e ainda variar a metodologia?


GARDNER É um erro enorme acreditar que por termos mais a aprender, necessitamos ensinar mais. A questão central é que várias coisas que antes tinham de ser memorizadas agora estão facilmente disponíveis para pesquisa. Colocar uma quantidade cada vez maior de informação na cabeça da garotada é um desastre. Infelizmente, essa é uma prática comum em diversos cantos do mundo. Depois de viajar muito, posso afirmar que o interesse de diversos ministros da Educação é apenas fazer com que seu país se saia bem nos testes internacionais de avaliação. E isso é ridículo.



Qual a sua avaliação sobre a Educação brasileira?


GARDNER Acredito que, se o Brasil quer ser uma força importante no século 21, tem de buscar uma forma de educar que tenha mais a ver com seu povo, e não apenas imitar experiências de fora, como as dos Estados Unidos e da Europa. O país precisa se olhar no espelho, em vez de ficar olhando a bússola.



Sua teoria inclui um um método adequado de avaliá-la?


GARDNER Gastamos bilhões de dólares desenvolvendo testes para medir o nível em que está a Educação, mas eles, por si só, não ajudam a aprimorá-la - simplesmente nos dizem quem está melhor ou pior. Para saber isso, basta olhar para as notas. A diferença dos testes de inteligências múltiplas é que é necessário aplicá-los somente naqueles que têm dificuldades. Assim, podemos verificar as formas de ensinar mais adequadas a eles, ajudando todos - e a Educação, de fato.



Os testes de QI sofreram muitas críticas de sua parte. Por quê?


GARDNER A maior parte dos testes mede a inteligência lógica e de linguagem. Quem é bom nas duas é bom aluno. Enquanto estiver na escola, pensará que é inteligente. Porém, se decidir dar um passeio pela cidade, rapidamente descobrirá que outras habilidades fazem falta, como a espacial e a intrapessoal - a capacidade que cada um tem de conhecer a si mesmo, fundamental hoje.


De que forma essa habilidade pode ser determinante para o sucesso?


GARDNER Ela não era importante no passado porque apenas repetíamos o comportamento dos nossos pais. Agora, todos necessitamos tomar decisões sobre onde morar, que carreira seguir e se é hora de casar e de ter uma família. E quem não tem um entendimento de si mesmo comete um erro atrás do outro.


Qual o desafio do mundo para os próximos anos em relação à Educação?


GARDNER Estamos vivendo três poderosas revoluções. Uma delas é a globalização. As pessoas trabalham em empresas multinacionais e mudam de país, o que é bem diferente de quando as populações não tinham contato umas com as outras. A segunda revolução é a biológica. Todos os dias, o conhecimento científico se aprimora e isso afeta a maneira de ensinar e de aprender. O cérebro das crianças poderá ser fotografado no momento em que estiver funcionando, permitindo detectar onde estão os pontos fortes e os fracos e a melhor forma de aprender. A terceira revolução é a digital, que envolve realidade virtual, programas de mensagens instantâneas e redes sociais. Tudo isso vai interferir na forma de pensar a Educação no futuro.



O livro Cinco Mentes para o Futuro aborda as características essenciais a ser desenvolvidas pelos humanos. Como isso se relaciona com as inteligências múltiplas?


GARDNER As cinco mentes não estão conectadas com as inteligências e são possibilidades que devemos nutrir. A primeira é a mente disciplinada - se queremos ser bons em algo, temos de nos esforçar todos os dias. Isso costuma ser difícil para os jovens, que mudam rapidamente de uma tarefa para outra. Essa mente pressupõe ainda a necessidade de compreender as formas de raciocínio que desenvolvemos: histórica, matemática, artística e científica. O problema é que muitas escolas ensinam somente fatos e informações.


Como lidar com o excesso de informações a que temos acesso hoje?


GARDNER Essa capacidade é dominada por um segundo tipo de mente, a sintetizadora. Ela nos aponta em que prestar atenção e como os dados podem ser combinados. É preciso ter critério para fazer julgamentos e saber como comunicar-se de forma sintética. Para os educadores, era mais fácil sintetizar quando usavam-se apenas um ou dois livros.



Qual é o terceiro tipo de mente?



GARDNER A criativa. Ela levanta novas questões, cria soluções e é inovadora. Pessoas desse tipo gostam de se arriscar e não se importam de errar e tentar de novo. Essa é a mente que pensa fora da caixa. Mas você só consegue isso quando tem uma caixa: disciplina e síntese. Por isso, o conselho que dou é dominar a disciplina na juventude para ter mais tempo de ser criativo.



O livro aponta também habilidades associadas a virtudes morais.



GARDNER Uma delas envolve o respeito - e é mais fácil explicar a mente respeitosa do que alcançá-la. Ela começa com o reconhecimento de que cada ser humano é único e, por isso, tem crenças e valores diferentes. A questão é o que fazemos com essa conclusão. Nós podemos matar e discriminar os diferentes ou tentar entendê-los e cooperar com eles. Desde que nascem, os humanos percebem se vivem em um ambiente respeitoso. Observam como os pais se relacionam e tratam os filhos, como os mestres interagem com os colegas e com os estudantes e assim por diante. O respeito está na superfície



Essa última habilidade se relaciona à ética, certo?


GARDNER Sim. No que se refere à ética, é necessário imaginar-se com múltiplos papéis: ser humano, profissional e cidadão do mundo. O que fazemos não afeta uma rua, mas o planeta. Temos de pensar nos nossos direitos, mas também nas responsabilidades. O mais difícil com relação à ética é fazer a coisa certa mesmo quando essa atitude não atende aos nossos interesses. Ao resumir esses dois últimos tipos de mente, eu diria que pessoas que têm atitudes éticas merecem respeito. O problema é que muitas vezes respeitamos alguém só pelo dinheiro ou pela fama. O mundo certamente seria melhor se dirigíssemos nosso respeito às pessoas extremamente éticas.


O ideal é que as cinco mentes sejam desenvolvidas?


GARDNER Sim. No entanto, elas não se adaptam umas às outras de forma fácil. Sempre haverá tensão entre a disciplina e a criatividade e entre o respeito e a ética. Cabe a você respeitar colegas e superiores, mas, se eles fizerem algo errado, como agir? Ignorar o fato ou confrontá-los? Saber conciliar os diferentes tipos de mente é um desafio para a inteligência intrapessoal. Só você pode se entender e achar seu caminho.



Um dos focos de sua atuação, o projeto Good Work, prevê a formação de bons trabalhadores. Como eles podem ser identificados?


GARDNER Eles possuem excelência técnica, são altamente disciplinados, engajados e envolvidos e gostam do que fazem. Além disso, também são éticos. Estão sempre se questionando sobre que atitudes tomar, levando em conta a moral e a responsabilidade e não o que interessa para o bolso deles. O bom cidadão se envolve nas decisões, participa, conhece as regras e as leis: isso é excelência. Por último, não tenta se beneficiar à custa disso. Há pessoas bem informadas que só promovem o próprio interesse. O bom cidadão não pergunta o que é bom para ele, mas para o país.










terça-feira, 10 de novembro de 2009

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